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MUSHOP by RAF
"Talude"
Talude é a mais recente intervenção projectada e realizada pelo artista plástico Rui Alexandre Ferreira aka RAF, que cobre actualmente uma área total de 2800m2 e já pode ser visitado na Rua Helena Vaz da Silva na Alta de Lisboa. Esta obra de arte pública, é já considerada uma das maiores do mundo executado por um só artista, iniciado há 4 meses, 3000 litros de tinta e cerca 500 horas de mão de obra. Este projecto distingue-se essencialmente pelo processo técnico que o artista utilizou neste Talude de contenção , transformando este espaço público, antes uma barreira de paisagem estéril, agora uma gigantesca e impressionante obra de arte pública. O artista aproveitou as características estruturais existentes no local, onde através de um revestimento de betão, moldou a superfície de uma forma orgânica com o objectivo de atenuar a massa volumétrica através de efeitos visuais tridimensionais vibrantes e usando técnicas de ilusão óptica que conferem profundidade, gerando jogos rítmicos que atenuam distancias. RAF procurou acima de tudo a realização de um trabalho artístico que transmita alegria, emoção, vontade de aproximação e sentido de pertença. Quando as primeiras marcações de pintura foram traçadas a comunidade local começou imediatamente a relacionar-se com as formas e cores, falando com orgulho do progresso desta intervenção de arte pública. Para RAF é muito importante que a comunidade se sinta conectada com a obra, situada numa das extremidades do Bairro da Cruz Vermelha que é uma das artérias mais movimentadas da Alta de Lisboa. Mesmo antes da conclusão da obra, encomendada pela SGAL (Sociedade Gestora da Alta de Lisboa), já se observava um fluxo turístico que não estava anteriormente presente incluindo street art tours e a presença de outros operadores turísticos assim como visitas espontâneas de varias associações locais, escolas e outras instituições.
"Palácio Baldaya"
Intervenção Arte Pública com inspiração na Art nouveau e concretamente no artista Maria Mucha, que assinala a reabertura do Palácio Baldaya 100 anos depois. Quis de certa forma representar o movimento e o artista através da arte urbana. Projecto Aprovado pela presidente da Junta de f. de Benfica Inês Drummond
"NOS ALIVE by Volkswagen"
A convite do Diretor de Marketing da Siva Volskswagen foi-me proposto a criação linguagem urbana ligada ao movimento de street art, as campanhas eram direcionadas para um público mais jovem, a minha missão era tornar real o que tinha sido imaginado pelas agencias de publicidade, pintei cerca de 380 m2 de painéis com mo0vos de arte Urbana, para revestir 3 andares de contentores marítimos dentro e fora. Durante os 3 dias de festival foram pintadas a aerógrafo mais de 3000 t-shirts com uma equipa de cerca de 10 pessoas, que me deu o maior gosto em coordenar.
"RAF and Future Monkeys"
O conceito de Future Monkeys surge da vontade de criar um projecto musical que unisse a vertente analógica do espírito de banda com a definição e possibilidades tecnológicas do som digital. Aliado a isto, a ideia de criação de um espectáculo como um todo e não apenas de um projecto musical, a componente visual viria a marcar de forma vincada o percurso deste projecto. O processo imagético com a criação das personagens e da sua aparência visual viria a consolidar o próprio nome do projecto Future Monkeys, procurando aprofundar a questão dos primatas como o retrocesso ao animalesco, a questão do instinto, da cultura tribal, do culto da natureza, da cultura xamânica, aliado às questões da tecnologia, da evolução, da contemporaneidade e da cultura psicadélica. À luz deste conceito inicial integraram neste projecto 3 elementos representando a componente musical e 2 elementos da componente visual. Para os 3 elementos da componente musical, Master, Sicko e Atom foram desenvolvidas personagens que reflectissem o conceito do projecto. Na componente visual Vj Thay trouxe consigo um espectáculo de video maping desenvolvido para ser criado em tempo real durante as actuações, conjuntamente com o João Cabral que viria a desenvolver uma performance com recurso a EL Wire que seria integrada nos fatos dos elementos musicais. Este projecto procura não apenas conquistar fãs através da sua música, mas criar um conceito e um ambiente único, que apela a todos os sentidos, aos valores primitivos, da dança, da expressão corporal, da percepção sensorial e cognitiva.
"Rotunda dos Corvos"
Rotunda dos Corvos 2017 –2019 Alta de Lisboa "Mui nobre e sempre leal cidade de Lisboa" "RAF regressa à Rotunda do Eixo Central, onde já tinha feito uma intervenção artística, com novas propostas e interpretações para os seus corvos deixados em 2013. Desta vez o artista inspirou-se na fusão entre a técnica de origami e da low poly, apostando no uso da cor e no jogo da dimensionalidade, para criar o efeito visual dos corvos a levitar." "intervenção de Rui Alexandre Ferreira a.k.a. RAF que, regressado à Rotunda dos Corvos, faz a reinterpretação da pintura artistica que deixaram em 2013 no muro com quase mil metros para, agora, criar o efeito visual dos corvos a levitar através da abordagem dimensional e mais colorida a par com inscrição da frase do Brasão das Armas da capital"